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Pet terapia: saiba como o seu pet pode ajudar no tratamento de doenças!

5 de abril de 2019
pet terapia

Vários estudos apontam a eficácia da presença de animais nos tratamentos de muitas doenças

Também conhecida como Terapia Assistida por Animais (TAA), a Pet Terapia é um método complementar que auxilia no tratamento de tipos de doenças. Em outras palavras, ela diz respeito à presença de animais que ficam por determinado momento junto dos pacientes.

Pesquisadores vêm comprovando seus efeitos positivos: gera bem-estar, equilibra a saúde emocional, possibilita a socialização e auxiliam no desenvolvimento cognitivo de pacientes da psiquiatria, idosos e hospitalizados.


| Efeitos positivos no corpo e na mente |

Um estudo realizado em uma casa de repouso no Espírito Santo revelou que um grupo de 25 idosos que sofriam de hipertensão respondeu positivamente ao tratamento. Alterações físicas e cognitivas foram percebidas em curto prazo.

Essa melhora ocorreu porque, além dos exercícios de caminhada com os pets, os idosos passaram a se sentir importantes e responsáveis pelos bichinhos. Assim, passaram a ter maior disposição porque viam algum sentido em sua rotina.

Sendo assim, o estímulo ao desenvolvimento físico e emocional melhora a qualidade de vida porque pode fazer com que a quantidade de medicamentos seja reduzida. Além disso, a presença de pets atua como antídotos contra depressão e ansiedade.


| Carinho que rende momentos de felicidade |

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O contato sensorial com pets auxilia na elevação da autoestima. Quando estamos tocando ou conversando com esses bichinhos tão dóceis e atenciosos, a tendência é de nos tornarmos cada vez mais sensíveis e afetuosos.

Nos momentos de trocas afetivas, a frequência cardíaca diminui e inibe a produção de cortisol, hormônio que é liberado quando existe um quadro de estresse ou ansiedade.

Esse quadro dá espaço para que a serotonina, hormônio responsável pelo bem-estar e sensações de prazer, entre em ação.


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| Animais que participam da Pet Terapia |

Se o objetivo é fazer com que os pacientes melhorem, muitos animais são bem-vindos. Além de cães e cavalos, peixes, pássaros, gatos, coelhos, aranhas, cobras e botos são utilizados na Terapia Assistida por Animais.  Veja as modalidades mais comuns:

Equoterapia

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Sua eficácia é comprovada para complementar o tratamento de pessoas autistas e com síndrome de Down.

Casos de paralisia cerebral, derrame, hiperatividade e déficit de atenção também podem ser beneficiados por esse tipo de terapia animal.

O trabalho consiste em fazer coreografias e manobras com cavalo, de forma a fazer com que os pacientes desenvolvam atenção e equilíbrio. O cérebro é estimulado a agir com rapidez, estimulando assim a resposta do corpo de forma completa.

O cavalo transmite impulsos ritmados para as pernas e para o tronco do paciente. Os resultados físicos e emocionais são percebidos rapidamente.

Delfinoterapia

Esse trabalho do bem é feito por golfinhos. Sua delicadeza, inteligência e espírito brincalhão levam segurança e motivação aos pacientes.

Eles são muito eficientes nos tratamentos da síndrome de Down, depressão, autismo, paralisia cerebral e transtornos de atenção.

Os exercícios junto aos animais são mediados por um profissional. Eles podem ser feitos com nado, fornecimento de alimentos, carícias e participação em algumas brincadeiras.

Os efeitos desses momentos de diversão são: alívio dos sintomas, melhora na coordenação motora, capacidade de relações humanas mais afetuosas, melhora no aprendizado e aumento da sensação de bem-estar.

Cinoterapia

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O cão, além de ser o melhor amigo, é o melhor terapeuta do homem. Esse tipo de terapia está crescendo cada vez mais no Brasil pelo motivo dos brasileiros amarem esse pet e tê-lo com membro da família.

A cinoterapia pode atender variados casos, como trabalho de recuperação de dependentes químicos, interação com idosos que vivem em asilos e precisam de estímulos para a memória e a fala e pacientes com câncer, auxiliando na diminuição do estresse.


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| Tipos de doenças em que a Pet Terapia é eficaz |

Animais fazem bem em todos os sentidos e para todos os tipos de pessoas. Não existem perfis de pacientes ou de quadros clínicos predeterminados para receber esse tratamento auxiliar.

No entanto, de acordo com dados de pesquisas, há casos que comprovam sua eficácia. São eles, por exemplo: tratamento contra o câncer; redução de estresse pós-traumático; melhora do quadro de depressão e auxílio no tratamento de paralisias e doenças cardíacas.

Pesquisas feitas com sessões semanais de Pet Terapia demonstraram que ela é um recente recurso no tratamento do Alzheimer, déficit de atenção e doenças psíquicas, gerando benefícios de integração entre corpo e alma.


| Ótima aliada a tratamentos em crianças |

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Criança e bicho compõem a fórmula perfeita da felicidade. É por isso que presença dos animais é fundamental para tirar a tensão e medos que os pequenos podem desenvolver durante uma intervenção terapêutica.

Consequentemente, mais relaxadas e confiantes, elas terão a capacidade de aumentar a autoestima, compensar déficits afetivos e aumentar a produção de endorfina. Sendo assim, com a alegria gerada com o contato com os pets, qualquer procedimento médico será menos doloroso.



| Hospitais de portas abertas para receber a equipe de pets |

Muitos hospitais do Brasil e do mundo incluem em seus protocolos de tratamento a entrada liberada de bichos de estimação. Contudo, isso é feito mediante autorização do médico que está cuidando do paciente.

Essa participação especial nos cuidados aos doentes, na verdade, sempre foi muito solicitada, principalmente em casos em que a internação pode durar por meses e o paciente tem uma relação de muito apego com seu pet.

Entretanto, é bom lembrar que todos os procedimentos de entrada dos animais em hospitais devem seguir padrões muito bem definidos e institucionalizados.


| Pré-requisitos para se tornar um pet terapeuta |

Acima de tudo, é importante que os animais sejam adultos, castrados, extremamente dóceis e muito sociáveis. Com isso, eles poderão exercer sua função sem maiores problemas. 

Há muitas instituições e ONGs que trabalham para “formar” cães, os habilitando para que tenham o comportamento adequado ao visitar seus pacientes.

Em muitos casos, se o bichinho do próprio paciente atender aos requisitos, ele pode desempenhar essa função sem nenhum problema.

Portanto, se você tem alguma dúvida se seu amigo pode ser um pet terapeuta, consulte um veterinário 24h. O profissional vai tirar todas as dúvidas e auxiliar para que seu amigo seja o novo companheiro de trabalho.


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