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Gatos dentro de casa? Entenda por quê seus bichanos não devem sair à rua!

19 de julho de 2017

Os gatos sempre foram considerados animais que devem permanecer soltos e livres, com acesso à rua para caçar, passear e explorar. Porém, as ruas já não são mais locais seguros e nossos pets sofrem vários perigos se deixados soltos por aí. Por isso, este artigo vai explicar os motivos de por que você deve manter os seus gatos dentro de casa.

Esse é um assunto muito polêmico, e os donos de bichanos têm diferentes opiniões quanto a deixar o peludo indoor. Mas esperamos que, após a leitura deste artigo, todos entendam que a segurança do nosso pet SEMPRE vem em primeiro lugar!


Muitas pessoas não acreditam que é possível criar um gato sem que ele tenha acesso algum à rua. Mas a criação indoor é possível sim, e a cada dia, mais pessoas se convencem de que essa é a melhor maneira de cuidar e se dedicar à saúde de seus bichanos. Por natureza, os gatos são animais extremamente adaptáveis, e convivem muito bem em locais pequenos, pois são espertos e independentes. Não importa se você mora em um pequeno apartamento, ou se sua casa não tem quintal, ou se você passa parte do dia fora de casa trabalhando ou estudando. Isso definitivamente não é problema para seus gatos.

 | Dicas para manter seus gatos dentro de casa |

 Não é difícil manter seus gatos dentro de casa, mas algumas precauções devem ser tomadas para facilitar a adaptação dele. Abaixo você poderá conferir algumas dicas:

gatos dentro de casa

A primeira medida a ser tomada, principalmente para quem mora em apartamento é: tele suas janelas e sacadas! Não importa quantos metros quadrados tenha sua sacada, se fosse para um filho você com certeza telaria tudo sem pensar em preço, correto? Pois seu gato também precisa de um lugar seguro para não cair ou se machucar. Se você mora em casa, mantenha seu quintal seguro, como aumentar os muros ou colocar telas a fim de restringir o acesso a telhados de vizinhos ou árvores altas que dão acesso à rua.

Cerca elétrica também funciona, pois seu gatinho até poderá tomar um choque na primeira vez que se aproximar dela, mas certamente ele não voltará lá. Como bônus, a cerca ajuda a proteger sua casa de ladrões.

♥ Providencie um local seguro e confortável, com alguns brinquedos, água e alimentação de boa qualidade. Se você fica muito tempo fora de casa, pense em adotar outro gato, para que um faça companhia ao outro. Há quem diga que se um gato dá trabalho, imagina dois. Aí é que está o engano. Eles farão companhia um para o outro e você ficará mais tranquilo. Lembre-se de castrá-los ainda pequenos, pois isso evitará hábitos indesejáveis como demarcação de território ou brigas, e os deixará mais calmos, além de evitar cruzas indesejáveis e mais filhotes a caminho.

Mesmo mantendo seus gatos dentro de casa, eles necessitam de vacinação periódica e assistência veterinária de qualidade, pois eles ainda correm risco de eventuais problemas de saúde. Lembre-se que se você optou por adotar um animal, então agora ele é sua responsabilidade e depende inteiramente de você para que tenha uma vida longa e saudável. E isso é o que você quer para ele também, não é mesmo?

gatos dentro de casa

♥ Permita que seu gato tenha um espaço para correr, nem que seja do quarto para o sofá. Ao contrário dos cães que precisam sair para se exercitarem, os gatos são “caçadores de emboscada” e costumam correr bastante por períodos relativamente curtos. Um corredor de comprimento razoável pode ser considerado um espaço suficiente para isso. Existem gatos que correm como se estivessem em uma maratona por exatos 5 segundos e depois já tombam no chão, cansados! Esse comportamento, combinado ao instinto de enterrar as fezes, que acaba sendo suprido pela presença da caixa de areia, são bons indícios de que não há necessidade de deixar o gato sair à rua.

♥ Geralmente os gatos levam em torno de 15 dias para se adaptar a uma nova situação, como por exemplo, não sair à rua. Portanto, é melhor acostumá-los a ficarem dentro de casa desde filhotes.


| Por quê manter meus gatos dentro de casa? |

 Castração

Gatos não castrados que andam pelas ruas também contribuem para o aumento da população felina. Esse é um problema que lota os abrigos e resulta em milhões de animais abandonados e, talvez, sacrificados anualmente.

Seu gatinho não se machucará em brigas

Os gatos são animais territoriais e defendem o seu território, muitas vezes até à morte. Se o seu gato entrar em uma briga, as consequências serão piores do que o fato de acordar os vizinhos com os miados e berros. Os arranhões superficiais na face ou no dorso do animal não são tão problemáticos. Durante as lutas, eles podem ficar seriamente feridos, além de adquirirem doenças como a FIV, que é transmitida através de mordidas de gatos já doentes. Ou ainda, eles podem ter ferimentos provocados por mordidas que se fecham rapidamente, com sujeira e germes em seu interior, e que criam um abscesso doloroso, vários dias depois.

O seu gato não será atropelado.

Você sabia que todos os anos o número de gatos mortos por atropelamento é maior do que de gatos eutanasiados? Isso é sério, porque muitas vezes não é por maldade, mas o motorista não consegue desviar de um gato que passa correndo na frente do carro. E não se engane! Tanto os gatos filhotes quanto os adultos podem ser atropelados. Não é porque seu gato tem mais “experiência” fora de casa que ele não corre esse risco.

Seu gato estará protegido de cães e de animais selvagens.

gatos dentro de casa

Cães de maior porte podem ver um gato como uma presa, e atacá-lo, afinal o instinto pode predominar. Muitas vezes, o dono de um cachorro grande não consegue segurá-lo na coleira se ele decidir perseguir um gato.

O bichano, nestas situações, não tem muita chance de defesa, especialmente se tiver as unhas aparadas.

Além disso, os gatos de rua estão sujeitos aos perigos dos predadores selvagens, como as aves de rapina.

Gatos dentro de casa estão mais protegidos de muitas doenças.

Os gatos que andam fora de casa muitas vezes contraem parasitas e doenças bem sérias. Algumas das doenças podem inclusive ser fatais para seu gato! Você verá as listas das principais doenças que seu gato pode contrair na rua mais abaixo neste artigo.

Os seus vizinhos não ficam bravos e nem envenenam seu gato.

Todos sabem que muitas pessoas não gostam de gatos. Outras chegam a dizer o absurdo de que os odeiam. Seja como for, pessoas assim não toleram que o gato do vizinho use o seu jardim como caixa de areia, e podem oferecer alimentos envenenados, atirar com objetos, e matar ou machucar seriamente o seu felino. Lembre-se que gatos dentro de casa estão seguros e livres de más pessoas. Os gatos na rua infelizmente são alvos fáceis para pessoas que os odeiam, e muitas vezes não conseguem escapar da maldade delas.

Os gatos dentro de casa também podem fazer exercício.

Os gatos são animais que, assim como os cachorros, também necessitam de exercício. Mas não na mesma proporção. Por isso, um cômodo com espaço para eles correrem e muitas distrações é suficiente para manter a saúde do seu bichano. Você pode proporcionar brinquedos, arranhadores, e lhes dar sempre atenção com brincadeiras. Fazer um gatinho perseguir uma corda ou fita é uma boa opção. Eles ficam entretidos por vários minutos, até cansarem. Você concorda que isto tudo é bem melhor do que fugir de cães, ou lutar com outros gatos, não é mesmo?

Gatos dentro de casa não são uma ameaça para a vida selvagem.

Às vezes, manter seus gatos dentro de casa ajuda a proteger as demais espécies de animais. A realidade é que os gatos são animais predadores que perseguem ratos, pássaros, ou qualquer outro animal de menor porte. Até moscas, eles gostam de perseguir, não é mesmo? Você gosta quando seu gato lhe trás um passarinho fofo morto de presente? Não? Bom, então não dê liberdade a ele para caçar. Os ratinhos de brinquedos são presas suficientes para satisfazer as necessidades de “caça” do seu peludo.

Fica mais fácil perceber algum problema urinário ou intestinal. 

Quando os gatos fazem suas necessidades nas ruas, sem a presença de uma caixa de areia, não é possível perceber algum tipo de problema, como a dificuldade de urinar ou defecar. Muitos gatos sofrem de infeções urinárias, e não conseguem urinar porque o trato urinário fica bloqueado. Qualquer presença de muco ou sangue nas fezes e na urina é indício de que ele está com algum problema, e você deverá levá-lo imediatamente ao veterinário. Para aqueles que não gostam do odor da caixa de areia em casa, leia aqui o artigo com dicas sobre a limpeza da caixinha. Tudo se resolve!

Se você mantiver seus gatos dentro de casa, eles não morrerão de frio no inverno.

gatos dentro de casa

O frio dói se você não estiver agasalhado, não é? Bom, os gatos também sofrem muito com o frio e uma tempestade, ou baixa de temperatura repentina pode levar à morte por hipotermia, especialmente à noite.

Imagina se você deixa seus gatos com acesso à rua durante uma viagem, e eles não conseguem voltar para casa por qualquer razão?

Se for inverno, eles podem sofrer muito! Por isso, proteja os seus felinos!

Seu gato não irá se perder ou ser roubado.

Se um gato está andando sozinho pela rua, ele pode se perder ou ser levado por outra pessoa com boas ou más intenções, ou até mesmo pelo gatil. Coleira, neste caso, não necessariamente funcionará, pois ela pode sempre arrebentar, ou não ter identificação. Um gato com microchip não tem a garantia de que não será adotado por outra pessoa que o encontrar. Gatos de rua são muitas vezes levados para laboratórios de testes em animais, para fazerem experiências. Outras pessoas roubam gatos para atirar nas lutas de cães, e para treiná-los. Não quer dizer que isto aconteça com muita frequência, mas é sempre um risco. Então por quê arriscar?


 | Doenças que seu gato pode contrair na rua|

Um dos principais motivos que os gatos não devem sair de dentro de casa, como foi citado acima, é porque uma série de doenças felinas graves e fatais dissemina-se apenas com o contato com gatos infectados – ou com regiões onde há gatos infectados. Por isso eles podem adoecer na rua. As principais doenças que seu gato pode contrair na rua são:

* Vírus da Imunodeficiência Felina (FIV): causa uma perturbação no sistema imunológico do gato, e é transmitido, sobretudo, por mordidas de gatos infectados.


Leia também: Conheça tudo sobre a FIV. 


* Vírus da Leucemia Felina (FeLV): geralmente requer contato direto prolongado com um gato infectado, por exemplo, o compartilhamento de caixas de areia ou de vasilhas de água e de alimentos, além do fato de que um animal acaba lambendo o outro, uma limpeza mútua.

* PIF (Peritonite Infecciosa Felina): é uma doença causada pelo coronavírus felino, e a transmissão ocorre através da ingestão do coronavírus presente nas fezes de gatos contaminados. Alguns sintomas são: febre, anorexia, perda de peso, diarreia e desidratação. Quando o vírus acomete o Sistema Nervoso Central, o gato apresenta alterações neurológicas, como dificuldade de locomoção, tremores, incontinência fecal e urinária, mudança de comportamento e até mesmo convulsões.

* Rinotraqueíte: conhecida como a gripe dos gatos. Causada por um vírus que ataca principalmente o sistema respiratório, é muito grave quando acomete os filhotes. O bichano fica com os olhos e o nariz cheios de secreção, e mesmo após o tratamento, a doença pode acompanhar o animal por toda a vida a cada queda de resistência.

* Clamidiose: uma bactéria que causa conjuntivite nos gatos e pode estar associada à rinotraqueíte.

* Panleucopenia: uma virose do trato intestinal que ocasiona diarreia e vômitos.

* Toxoplasmose: é uma zoonose, ou seja, pode passar dos animais às pessoas e vice-versa. É especialmente grave se contaminar uma mulher no início da gestação. O protozoário mora no intestino do gato e a contaminação de humanos se dá através do contato com as fezes dos gatos contaminados.

Dipilidium: dos vários tipos de vermes que um gato pode pegar, este é um dos mais frequentes. Transmitido pela pulga, parece um grão de arroz achatado e que se movimenta. Por isso, ao tratar verminoses nos gatos é indicado aplicar também um antipulgas, conforme orientação de seu veterinário.

* Hemobartonela: também é um protozoário transmitido pela pulga, mas parasita o sangue, especificamente as hemácias, causando anemia.

* Sarna: é um ácaro que coloniza os folículos pilosos, principalmente nas orelhas e face. Existe também a sarna de ouvido, que forma aquela sujeirinha preta dentro do conduto auditivo. Essa doença faz os animais se coçarem o tempo todo.

* Pulgas: não precisa de explicação, né?

 

* Câncer de pele: Embora seja pouco mencionado, os gatos também sofrem de câncer de pele devido à excessiva exposição solar. Os gatos de pelagem clara podem desenvolver carcinoma, que é uma doença bem séria.


Leia também: Curiosidades sobre Pulgas


| E se eu quiser levar meu gato para passear? |

gatos dentro de casa

Parece improvável, mas alguns gatos podem se acostumar a passear de coleira, como um cão. Se você quiser tentar, primeiro acostume o gato a usar coleira – sempre de peitoral – e guia dentro de casa.

Depois, inicie os passeios gradativamente, sempre retornando caso aconteça algo que deixe o gato muito estressado. E fique atento com a presença de cães na rua.

IMPORTANTE: Se for necessário, lembre-se de passear com ele na rua em horários em que sol não está muito quente, pois seu pet pode queimar as almofadinhas das patas no asfalto.


Se você ainda acredita que seu gato deve sair nas ruas para passear sozinho… Bom, esperamos que você nunca passe pela dor de ver seu peludo voltando machucado, ou talvez, nem voltando para casa. Você não quer isso também, certo?


Se você tem vontade de cuidar melhor do seu gatinho, indico esse e-book Cuidando do Seu Gato. Com ele, você aprenderá tudo sobre os cuidados básicos ao ter um gatinho e ajudará nas preocupações do dia a dia.

 


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12 Comments

  • Reply Orlando Farias 2 de abril de 2018 at 11:42 am

    Poxa vida, devo ser um cara de sorte, tenho gatos há mais de 40 anos e nunca os mantive em cativeiro e também nunca perdi sequer um peludo por fuga, atropelamento ou outra falta de sorte qualquer. Perdi meus felinos por doenças congênitas, destas ditadas por predisposição genética, que não se pode remediar por vacinas ou por morte natural. Gatos são espíritos livres, presos ficam estressados e infelizes tornam-se infelizes, posso garantir. Outro mito é o termo “meu gato fugiu”. Gatos não fogem e sim são levados por pessoas por achar que estão perdidos ou por maldade humana, mais isso só acontece com gatos não adestrados ou por total falta de timidez do bichano o que também pode ser corrigido. O Felino é o único animal doméstico que incondicionalmente volta ao seio do seu lar. Ah então como fazer? Adestrar, condicionar, manejar, para que o animal entenda que ele não pode sair do perímetro da sua casa, do seu território. Nada de dar choque nos bichinhos. Às vezes eles podem entrar em encrencas tipo pular para o telhado do vizinho e depois não conseguir voltar, esta experiência fará com que ele não repita mais o erro. Podemos até treinar um gato a andar na Rua da sua casa desde que não haja trânsito intenso, mesmo porque ele só fará isso em horário pós meia noite , mais isso é outra história, não pretendo ensinar a como fazer os que dizem ser impossível. Gato tem que ser Gato. Cachorro tem que ser Cachorro. Tentar humanizar em demasia seu Pet o tornará infeliz e no caso específico dos cães viveram menos.

    • Reply Thayse 2 de abril de 2018 at 4:24 pm

      Olá Orlando, muito obrigada pelo comentário!

      Como o próprio artigo diz, esse assunto é tópico de polêmica entre vários donos de gatos. Há quem tenha a mesma opinião que você, mas isso só ocorre porque felizmente a pessoa nunca perdeu um gato atropelado, ou caçado por cachorros, ou envenenado, ou até mesmo por uma doença que tenha pego nas ruas. Quando o primeiro gato sofre um acidente como esse, a opinião acaba mudando! A realidade é que as ruas são perigosas, e há muita maldade no mundo. Grande parte das pessoas odeiam gatos. E eles pagam com a vida por isso.
      E quanto a eles serem infelizes presos, acho que não podemos generalizar. Tristes são aqueles que não têm um lar quentinho, com comida, com amor, segurança, não concorda?
      Enfim, desejo do fundo do coração que seus gatos continuem tendo a sorte que seus sempre tiveram. Que eles continuem livres de tudo de ruim que há por ai, e que vivam muitos e muitos anos com você!

      Um abraço!

  • Reply Angela 7 de abril de 2018 at 3:27 pm

    achei otimo esse artigo , eu sei a dor de perder um gatinho que criei desde nascer eu achei ela na rua abandonada n sabia ainda como comer tive que dar leite na mamadeira e depois de 2 anos minha gatinha de nome Branquinha estava dormindo no telhado e o cão do vizinho a pegou ela nem sequer teve chance de defesa , chorei muito ate hoje 3 meses depois ainda choro , por isso agora deixo os outros 3 dentro de casa eles estão se adaptando pois eram livres mas depois desse ocorrido n confio mais .

    • Reply Thayse 9 de abril de 2018 at 6:34 am

      Ai meu Deus, que coisa mais triste, Angela! Mas realmente, escrevi esse artigo porque já vivenciei muitas situações que o gato estaria seguro se estivesse dentro de casa, sem acesso à rua. A realidade é que tem muita coisa ruim pra ele lá fora, e eles se adaptam muito bem dentro de casa, diferente de cachorro, que tem que ficar saindo pra passear! Que você encontre conforto pela sua Branquinha! =(
      Abraços!!

  • Reply marcia 11 de junho de 2018 at 9:52 pm

    Estou lendo esse artigo com os olhos cheios de lágrimas. Pois perdi meu filho de 4 patas, que eu tanto amava. Pois na minha ingenuidade achei que ter um portão fechado para a rua e recolher os gatos a noite o protegeria, MAS meu filho esqueceu a janela aberta, e meu Luke saiu, ficou 3 dias rodando pela redondeza, como mudamos recentemente pelo bairro, ele não conseguia voltar. Meu filho o encontrou a 1 km da nossa casa. Penso que ele estava tentando nos encontrar refazendo o caminho que meu filho fazia quando ia e voltava a pé pra escola. Por isso quem ainda não passou por isso, não espere o pior acontecer. Gatos domésticos não foram domesticados para ficarem saindo por aí. Se o amamos temos que protegê-los. Hoje não tenho mais meu Luke e choro por ele todos os dias. Me sinto muito culpada. Mas ainda tenho minha marmelada. Vou telar todo o muro, enquanto isso não deixo ela sair.

    • Reply Thayse 12 de junho de 2018 at 6:23 am

      Olá Márcia!

      Sinto muito pela perda do seu Luke! Com certeza não está sendo fácil, pois a gente acaba considerando exatamente como filhos mesmo!
      Não se culpe, você não deixava ele passear por vontade própria, foi uma fatalidade. Mas, de fato, é necessário evitar que isso se repita com seus outros felinos.
      É uma luta constante explicar para os donos de gatos que eles não devem sair à rua. Muita gente acha que eles precisam dar voltinhas para serem felizes, mas a realidade é que gato dentro de casa é feliz sim, feliz e seguro!

      Espero que seu coração se conforte e seu luto melhore!
      Tenho certeza que o Luke sabia o quanto era amado!!
      Fique bem!!

      Abraços!

  • Reply Jussara 1 de outubro de 2018 at 10:26 am

    O artigo valeu demais para eu me sentir um pouco melhor. Faz apenas 15 dias que adotei um filhote de apenas 2 meses e mantenho ele dentro de casa e pretendo continuar mantendo, mas estava me sentindo triste por isso, pois acreditava que os felinos sentem essa necessidade de sair pra rua. É a primeira vez que tenho um gato, sempre tive cachorro. Está sendo uma experiencia totalmente diferente. Estou amando…

    • Reply Thayse 1 de outubro de 2018 at 12:57 pm

      Oi Jussara!

      Pode ficar tranquila, os gatos não precisam ficar passeando não. Eles ficam muito bem dentro de casa, e estarão sempre seguros!!
      Pode ficar com a consciência tranquila! E parabéns pela sua atitude.

      Abraços!!

  • Reply Thiago C. Marcelli 24 de julho de 2019 at 10:37 am

    Eu entendo o desejo de proteger e fazer o melhor para os seus animais, eu também já perdi um gato que tinha acesso fora de casa e que depois de 3 anos comigo simplesmente desapareceu, foi muito triste principalmente por não saber o que aconteceu com ele. Cheguei a dizer que nunca mais pegaria outro gato de rua pra ajudar na minha vida… Passado muitos anos apareceram uma gata e sua filhote no quintal de casa e eu não me aguentei decide ajudar dando comida, água, abrigo e carinho… Me preocupei e sofri muito com esse sentimento de deixar ou não os gatos soltos para sua própria segurança. Gostaria de deixar um ponto de vista aqui (não é a verdade absoluta, acho que cada um deve refletir e fazer suas próprias escolhas com responsabilidade), eu decidi deixá-los soltos mesmo sabendo dos riscos. Fiz o melhor para minimizar os perigos como castrar, vacinar e colocar identificação nelas. Por que decidi agir assim?! Para mim a vida é para ser vivida! Pode parecer algo óbvio de se dizer mas difícil de se praticar… Talvez fique mais claro se fizermos uma analogia, é como os pais que são superprotetores e acham que “prendendo” os seus filhos irão protegê-los dos perigos do mundo, fazem isso nas melhores das intenções e por “amor”, quando na verdade estão deixando seus filhos despreparados para enfrentar o próprio mundo. Assim que um ser vivo “chega” ao mundo (inclusive nós) ele está sujeito às leis que regem o mesmo, não adianta querer ir contra a natureza, não adianta querer muda-la, não adiante querer ser um “deus’ quando na verdade somos pó! Estamos todos aqui por um breve momento de passagem… Eu posso ter um gato livre que não viva nem um ano digamos por que morreu acidentado e outra pessoa pode ter um gato preso dentro de casa que viveu 20 anos e morreu de “velhice” ou, eu posso também ter um gato livre que viveu 20 anos e morreu de “velhice” e outra pessoa um gato preso dentro de casa que não chegou a um ano pois morreu de alguma doença (ou quem sabe mesmo até por algum acidente…). Como diz o ditado: “Todo mundo morre, mas são poucos os que vivem…” Quando eu saio na rua (ou meus pais, irmãos e filhos), estamos inevitavelmente sujeitos a todas as possibilidades de acontecimentos, talvez não voltemos nesse dia para casa… Ainda assim eu escolho viver a vida! E não ficar trancado em casa ainda que, aparentemente, seja mais “seguro”… Não acho com isso que devemos largar ao acaso nossos gatos por aí, devemos sim buscar fazer o melhor para que eles possam viver uma vida relativamente segura, mas digna, e aquilo que não está sob o nosso controle devemos aprender a aceitar. É apenas minha visão de mundo, minhas convicções e minhas escolhas como falei, mas acho que vale apena refletir. Abs

    • Reply Thayse 24 de julho de 2019 at 11:52 am

      Olá Thiago! Acho muito válido seu ponto de vista. De fato não sabemos o amanhã, e pode ser que nosso gato caseiro morra de doença ou acidente. Mas o fato é que nas ruas há muito mais perigos do que dentro de casa. É complicado comparar com pessoas o fato de a vida ser vivida, porque pais superprotetores podem atrapalhar o desenvolvimento dos filhos. Uma hora eles saem de casa e constroem suas próprias vidas.
      Mas com os animais não. Eles têm vida mais curta e o objetivo é que vivam conosco até o fim de suas vidas. Por isso não acho que devemos prepará-los pros perigos das ruas, mas sim protegê-los.

      Mas, certamente cada um tem sua forma de entender esse assunto e toda opinião é válida! =)
      Obrigada por comentar aqui!

      Um abraço e tudo de bom!

  • Reply Luana 25 de setembro de 2019 at 1:08 am

    Olá!
    Eu tenho uma gata que apareceu em casa já grande, e acabamos ficando com ela.
    Eu nunca consegui mantê-la dentro de casa porque ela faz um escândalo daqueles.. além do mais eu moro em casa de aluguel e é impossível telar o quintal.
    Ela não suporta nem a porta fechada que fica miando de deixar qualquer um louco rs. Temos que deixar a parte de vidro da porta sempre aberta, porque ela entra e sai o dia todo.
    Ela é castrada e fica bastante tempo em casa também, mas tem épocas que passa o tempo todo na rua (só Deus sabe onde).
    Não consigo controlar as pulgas, e tenho medo que ela traga doenças para minha família.
    Amo a minha gata, mas tenho esse receio pois ela vive no sofá e em contato conosco.
    O que posso fazer ?

    • Reply Thayse 8 de outubro de 2019 at 9:16 am

      Oi Luana, nossa, que situação difícil!
      Os gatos que são resgatadas da rua demoram muito pra desacostumar com essa vida livre. Mas eles acostumam!
      Há quanto tempo ela está com vocês? O ideal era não deixar ela sair, independente dos miados! Tentar distrair ela com brincadeiras quando ela começasse a pedir pra sair.. dar sachê, algo que ela goste sabe?
      Casa é muito mais difícil do que apartamento, ainda mais porque a sua é alugada e não dá para telar.

      No seu lugar, eu cortaria o total acesso dela a rua e aguentaria todo o stress dela mesmo assim. O problema não são apenas doenças que ela pode passar para você e sua família, mas as doenças que ela pode contrair na rua e passar para outros gatinhos.. fora as pulgas, claro! Não tem nada na rua que ela precise, e meu medo é que um dia ela não volte mais para vocês! =(

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