Saiba quais cuidados adotar com para evitar a obesidade em pets e garantir melhor qualidade de vida para ele
O pet, tanto o gato quanto o cachorro, é considerado parte da família e assim os cuidados dados às pessoas devem ser estendidos aos animais. Um dos problemas de saúde recorrentes, em humanos e pets, atualmente, é a obesidade.
O obesidade ou sobrepeso pode ter consequências bastante prejudiciais à saúde do animal e por essa razão deve ser controlada para garantir uma melhor qualidade de vida para ele e também mais disposição e alegria.
Pesquisas indicam que no mundo, 59% dos cães e 52% dos gatos estejam acima do peso ideal. O índice é bastante elevado e preocupante, principalmente pelo fato de que a maior parte dos tutores não têm consciência sobre a condição do animal.
Um estudo realizado na Inglaterra em clínicas e hospitais veterinários demonstrou que 66% dos donos não reconheciam a ocorrência de obesidade ou sobrepeso nos próprios cães ou gatos.
Para identificar se o animal está obeso deve-se observar a silhueta dele. Ainda, outra tática é tentar apalpar as costelas do pet, se não for possível, ele está acima do peso. Caso tenha dúvidas, é indicado procurar um veterinário de confiança para esclarecê-las.
A seguir, confira quais os riscos relacionados com a obesidade em cães e gatos e também quais hábitos podem ser desenvolvidos para evitar essa ocorrência.
| Quais os riscos da obesidade em pets? |
Assim como para os humanos, a obesidade é uma condição bastante prejudicial para a saúde dos bichos, podendo causar problemas permanentes para eles – e também para os tutores, como a necessidade de alimentação especial, cirurgias e uso contínuo de medicamentos.
A seguir destacamos alguns problemas recorrentes em cães e gatos causados pela obesidade ou sobrepeso. Confira!
#1. Problemas ortopédicos
Uma dos problemas mais graves e recorrentes entre os bichos devido a obesidade refere-se às questões ortopédicas e as restrições causadas.
A obesidade aumenta a predisposição doa animais ao desenvolvimento de problemas nas articulações, displasia coxofemural, artrite e outras doenças dessa natureza que restringem os movimentos e causam dores ao pet.
Devido ao excesso de peso, cães e gatos tendem a reduzir os movimentos quando ficam obesos ou com sobrepeso. Isso agrava ainda mais a condição e reduz as chances de melhora do animal.
No caso de cachorros de maior porte, já há uma maior tendência ao surgimento de problemas nas articulações e displasia, restringindo a qualidade e vida dele.
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#2. Diabetes
A diabetes é uma doença que pode atingir cães e gatos e que, após instaurada, ela não tem cura. Apesar de ter relação com a predisposição genética, a diabetes é recorrentemente diagnosticada em animais obesos ou com sobrepeso.
A diabetes é causada pela deficiência de insulina nas células do pâncreas. Uma vez que ela é responsável por regular a quantidade de açúcar no sangue, a baixa quantidade impede o desempenho adequado dessa função, causando o aumento da glicose na corrente sanguínea.
Para os animais com essa condição há problemas na cicatrização de ferimentos e também riscos elevadas de problemas de visão, incluindo cegueira. Ainda, um pet que está desenvolvendo a condição tem um aumento da sede. Sendo assim, isso pode causar o excesso de urina como um dos sintomas da condição.
O tratamento envolve uma readequação alimentar, com dieta indicada para animais diabéticos e, em alguns casos, aplicação de insulina.
#3. Problemas hepáticos
A doença hepática é caracterizada pelo acúmulo de gordura no fígado, causando a perda de apetite do animal e, consequentemente, a perda de peso e desnutrição do animal.
Os sintomas mais comuns são diarreia, vômito, desidratação, letargia e icterícia. Caso haja uma diminuição das funções hepáticas e o animal não seja diagnosticado e tratado com urgência por um veterinário, a condição pode ser fatal.
#4. Outras doenças
Existem outras doenças relacionadas com a obesidade que podem afetar cães e gatos, como:
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problemas respiratórios, principalmente ao realizar atividades físicas;
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aumento da pressão arterial, com maiores riscos de doenças cardíacas;
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diminuição das capacidades do sistema imunológico, tornando o animal mais suscetível a doenças.
Conhecendo essa série de riscos para a saúde do pet devido à obesidade, é importante que os tutores conheçam quais cuidados podem ser adotados com o objetivo de prevenir os riscos de obesidade entre os animais.
| Quais cuidados ter para prevenir a obesidade nos pets? |
Os cuidados para evitar a obesidade nos animais são bastante semelhantes aos realizados pelas pessoas. Portanto, não há desculpas para não cuidar adequadamente do pet uma vez que se trata de atenções básicas.
A primeira questão é a alimentação. O excesso de comida é um dos principais responsáveis pela obesidade. Sendo assim, é importante determinar horários específicos para as refeições e limitar a quantidade de ração disponibilizada.
Ainda, outro fator é a qualidade da ração oferecida. Deve-se verificar se o animal tem alguma necessidade especial nesse sentido (como precisar de uma ração para pets diabéticos) e investir na opção mais benéfica para ele, garantindo a ingestão dos nutrientes necessários.
IMPORTANTE:
Evite também dar alimentos muito gordurosos, como os enlatados, mas também biscoitos e comidas caseiras feitas para humanos. Os petiscos são permitidos, mas sem excessos.
Uma prática recomendada é fazer exercícios físicos. Portanto, leve o animal para caminhadas durante o dia e incentive brincadeiras para que ele se movimente e possa exercitar-se.
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Com esses cuidados há maiores garantias de que o pet ficará no peso ideal e com mais saúde e disposição. Entretanto, se o pet está obeso e começa a apresentar sintomas de adoecimento, como mudanças nos hábitos, procure um veterinário 24h com urgência para um diagnóstico e início do tratamento.
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