Doenças

Cinomose: O que você sabe sobre a essa doença?

21 de março de 2018
cinomose

A transmissão da cinomose, uma doença muito comum em cachorros, pode ser evitada. Aprenda quais os sintomas e como tratá-la!


| Sobre a cinomose |

Se você tem ou já teve cachorro, provavelmente já ouviu falar em cinomose. Ela é uma doença canina viral e altamente contagiosa. É muito comum em cães filhotes, de até um ano de idade, mas também pode atingir cães idosos, por conta da diminuição na imunidade natural destes pets ou por não terem tomado as vacinas necessárias.

Embora nenhuma raça esteja livre da possibilidade de contrair cinomose, há algumas raças que podem ter mais chances de contrair a doença. Entre elas estão husky siberiano, weimaraner, greyhound e samoieda.

O vírus da cinomose é altamente resistente e pode sobreviver por muito tempo em ambientes secos e frios, e cerca de um mês em um ambiente quente e úmido. O vírus é extremamente sensível ao calor, luz solar e desinfetantes comuns.

Em muitos casos, a cinomose pode levar à morte, tanto de cães filhotes quanto de adultos, mas é possível identificar e tratar a doença. Confira nossas dicas e mantenha a saúde do seu peludo sempre em dia – e longe dessa doença!


| Como a cinomose é transmitida? |

cinomose

A transmissão da cinomose acontece por meio do contato direto do pet com outros animais que já foram infectados. Ela também pode ser transmitida por vias respiratórias, ou seja, quando o animal respira o ar que está contaminado.

Um dos principais modos de transmissão da cinomose é por meio do espirro. Quando o cachorro espirra, ele libera gotículas de água pelo nariz, que estarão contaminadas com o vírus.

Alguns animais, mesmo estando doentes, podem não apresentar nenhum sintoma. Isso não quer dizer que eles não continuem disseminando o vírus para cães que estão ao seu redor.

Os cães que têm mais probabilidade de contrair a cinomose são os filhotes, principalmente entre os 3 e 6 meses de vida – isso acontece pois ainda estão com o sistema imunológico em formação e, ao mesmo tempo, acabaram de ser desmamados e não contam mais com os anticorpos maternos.


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| Quais são os sintomas da cinomose? |

Após a infecção do pet, o vírus da cinomose fica incubado por um período que pode durar entre 3 e 15 dias. Durante estes dias, o vírus começará a agir dentro do organismo do seu cão, fazendo com que ele apresente os sintomas da doença.

Entre os principais sintomas iniciais da cinomose, estão a febre alta (que pode chegar aos 41º C); perda de apetite; vômito; diarreia; apatia; corrimentos ocular e nasal. Este quadro pode durar até dois dias.

Após este período, o cachorro pode apresentar sinais de que está bem e em seu comportamento normal. Tome cuidado, pois essa fase da cinomose leva muitos donos a pensarem que seus cães sofreram apenas um mal-estar temporário e a situação de aparente normalidade pode durar meses.

A manifestação dos próximos sinais da doença dependerá do estado do sistema imunológico de cada cachorro. Entre os sinais mais comuns neste estágio da cinomose estão vômito e diarreia, corrimentos ocular e nasal, além de alterações do sistema nervoso, convulsões, tiques nervosos e paralisias.



| Como tratar a cinomose? |

 Apesar de ser muito perigosa, a cinomose pode ser tratada se for identificada corretamente. Apesar de ainda não existirem medicamentos eficazes para combater a cinomose, o tratamento baseia-se em uma série de medicamentos para tratar as doenças e os sintomas que são causados pelo vírus.

O médico veterinário é o profissional mais adequado para identificar se seu cachorro tem cinomose. Após o diagnóstico da doença, o cão pode receber medicamentos para controlar os sintomas causados pelo vírus, como a febre, diarreia, vômitos, secreções e convulsões.

Entre os remédios indicados para o tratamento das doenças causadas pela cinomose estão antibióticos para infecções, expectorantes e broncodilatadores para auxiliar o sistema respiratório. O soro ajuda a cuidar da desidratação causada pela diarreia.

Dependendo do quadro desenvolvido no seu cão, anticonvulsivantes podem ser indicados para tratar as crises de convulsão. Terapias alternativas, como acupuntura, também podem auxiliar no tratamento do peludo.

IMPORTANTE:

Durante o tratamento, é importante manter o cachorro em um ambiente limpo e com temperatura agradável, e a alimentação deve seguir as recomendações do médico veterinário. Além disso, se você tiver outros cães, lembre-se que é fundamental que o cachorro infectado fique isolado para não correr o risco de transmitir a doença para os outros animais da casa.


| Quais são as sequelas da cinomose? |

Quando a cinomose alcança estágios avançados de contaminação, ela pode deixar sequelas no cãozinho. Quando atinge o sistema nervoso, a doença pode fazer com que o cão tenha tremores musculares, desequilíbrio ou até crises convulsivas durante toda a sua vida, mesmo se não for mais portador do vírus.


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| Como prevenir a cinomose? |

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A maneira mais eficaz de prevenir a cinomose é realizar a vacinação anual do seu amigo de quatro patas. É importante que a vacina seja aplicada todo ano à risca, pois é ela que poderá garantir que a probabilidade de contrair a doença seja a menor possível.

A vacina é feita pela aplicação das vacinas V8 ou V10, que também previnem contra outras doenças, como hepatite e parvovirose. Filhotes a partir de 45 dias de vida podem receber a vacina – a partir da idade adulta, a vacinação é anual. Há médicos veterinários em São Paulo que estão aptos a aplicar a vacina no seu cãozinho para mantê-lo seguro e saudável.


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