Um assunto que poucos dão importância é a verminose. Todo cuidado com a saúde de nossos amigos é muito importante, afinal, a presença de vermes pode levar a sérias consequências para cães e gatos. Ainda, em alguns casos, eles podem ser transmitidos para nós humanos. Por isso é importante conhecermos e sabermos prevenir esses parasitas intestinais.
| Quais sinais meu pet pode mostrar quando está com verminose? |
A maioria das infecções parasitárias causadas por verminoses é assintomática, ou seja, seu amigo não mostrará nenhum sinal clínico. Quando esses sinais ocorrem, é mais comum acontecer diarreia, com ou sem a presença dos parasitas, além perda de peso. Isso ocorre porque, normalmente, as infecções por vermes são mais brandas, uma vez que, na maioria dos casos, as fêmeas prenhes e os bebês são vermifugados logo quando filhotes.
Em casos onde há uma infecção um pouco mais significativa, seu animal pode apresentar falta de apetite, perda de peso, fraqueza, pelos eriçados e sem brilho, além de anemia. Isso se dá pelo menor aproveitamento dos nutrientes ingeridos e pelo comprometimento causado na digestão e absorção dos alimentos.
Além disso, eles também podem apresentar aumento de volume e dor abdominal. Por fim, em casos mais raros e graves, podem ter vômito com a presença dos parasitas e hipoglicemia pela falta de ingestão de alimento. Tudo isso pode acabar levando a convulsões.
| Como meu pet se infecta com vermes? |
A fonte de infecção mais comum das verminoses é a ingestão de alimentos ou água contaminados com os ovos dos vermes. Por isso, é importante oferecer água filtrada para seu pet e não deixá-lo beber água empoçada no momento dos passeios. Com isso, além de evitar esses parasitas, também diminuímos a chance de uma infecção por giárdia, que é um protozoário intestinal bastante comum na clínica de pequenos animais.
Em casos onde as larvas dos vermes estão em seu terceiro estágio nas fezes, por exemplo, pode ocorrer penetração desses parasitas através da pele do seu pet. Porém, isso ocorre apenas com vermes específicos. Ainda, outra forma de infecção pode ser através da ingestão de hospedeiros intermediários, como pulgas ou piolhos, onde as larvas estão encistadas nos tecidos desses animais.
Seu pet também podem se infectar através da passagem de larvas da mãe para os filhotes, via transplacentária ou, ainda, pela amamentação em cães e gatos, forma que poucos tutores conhecem. Isso mostra a importância de manter a vermifugação das fêmeas em dia. Entretanto, não podemos tirar a importância de também vermifugar os machos.
IMPORTANTE:
O ideal é realizar a vermifugação das fêmeas antes de ficarem prenhas. Porém, se não for possível, esta pode ser realizada no terço final da gestação, ou seja, faltando em média 15 dias para os filhotes nascerem. Se também não for possível, a vermifugação pode acontecer durante a amamentação.
| Qual a prevenção e controle dos vermes? |
A principal forma é a vermifugação de seu pet. Isto fará com que os parasitas intestinais cessem. Sendo assim, a contaminação do ambiente pela eliminação de ovos e larvas através das fezes diminui consideravelmente. Dessa maneira, evita-se a infecção do seu amigo.
Ainda, outra forma de controlar os vermes é através da limpeza e desinfecção do ambiente. É importante sempre recolher as fezes, utilizando água com pressão para limpar e dando preferência a pisos que facilitem isso.
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| Como vermifugar meu pet? |
O esquema de vermifugação é individualizado para cada animal, incluindo o tempo e a base do medicamento escolhido.
Os filhotes de cães já podem receber o vermífugo a partir dos quinze dias de vida, repetindo a cada 15 dias até as doze semanas (três meses). Ainda, podem ser vermifugados uma vez por mês até a 24ª semana (seis meses). O segundo esquema é recomendado em ambientes de risco.
Em filhotes de gatos, pode-se iniciar o esquema de vermifugação com três semanas de vida e repetir a cada 15 dias até a nona semana (3 meses).
Animais adultos podem ser vermifugados a cada seis meses ou a cada três meses. Isso vai depender se a área em que esse animal vive é de risco ou não. Uma coisa de suma importância – e que muitas vezes não é lembrada – é que em animais da raça Collie, como o Border Collie, por exemplo, o uso de ivermectinas deve ser evitado, pois esses animais são sensíveis a esse princípio ativo.
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