Aprenda Sobre a Doença do Carrapato em Cães e Gatos

Você já ouviu falar sobre a doença do carrapato nos pets mas não tem ideia do que significa?

Seu cachorro ou gato foi diagnosticado com essa doença?

Você quer saber como cuidar do seu pet para prevenir que ele fique doente por causa disso?

Este post vai lhe ajudar a entender sobre essa enfermidade que é muito comum nos animais e que, embora tenha tratamento e cura, pode chegar a ser fatal em alguns casos.

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| O que é a doença do carrapato? |

 A doença do carrapato, que também é conhecida como hemoparasitose, é uma enfermidade que acomete os cães e os gatos (estes últimos com menor frequência). Ela pode ser classificada em dois tipos: erlichiose ou babesiose.

Ambas as doenças são transmitidas pelo carrapato marrom chamado de rhipicephalus sanguineous, o qual se fixa na pele do animal para se alimentar do seu sangue. Por isso, ele é conhecido como um parasita.

É uma doença comum durante o verão, uma vez que os carrapatos costumam se reproduzir em ambiente quentes e úmidos.

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| Qual a diferença entre a Erlichiose e a Babesiose? |

 1) Erlichiose: é causada por bactérias do gênero Ehrlichia, sendo a principal a Ehrlichia canis. Ela age sobre os glóbulos brancos, que são as células de defesa do organismo do pet.

 2) Babesiose: é causada pelo protozoário Babesia canis, que infecta e destrói os glóbulos vermelhos do animal.

Embora seja mais raro, é possível também que as duas formas da doença acometam o pet ao mesmo tempo, agravando ainda mais o estado clínico do animal.

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| Como ocorre a transmissão? |

 A transmissão da erlichiose e da babesiose é feita pelo carrapato infectado com as doenças.

Este carrapato adquire a doença ao picar um cão ou gato infectado. Em seguida, ele fica no ambiente à espera de outro animal do qual ele possa se alimentar. Ao se alojar na pele, ele pica o bichinho saudável, infectando-o.

Após a infecção, a presença de parasitas no sangue acontece em até dois dias, perdurando por aproximadamente quatro dias. Em seguida, os microorganismos desaparecem do sangue por cerca de 10 a 14 dias, porém, eles retornam com uma segunda infestação, dessa vez mais intensa.

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| Quais são os sintomas da doença do carrapato? |

Os sintomas apresentados por um animal infectado dependem da reação do organismo à infecção.  A doença do carrapato pode ter três fases, cujos sintomas variam:

1) Fase aguda:

Nessa fase, o animal ainda pode transmitir a doença, e é possível encontrar carrapatos ainda alojados. Os princip
ais sintomas são:

• Febre;
• Falta de apetite;
• Perda de peso;
• Apatia;
• Desânimo;
• Fraqueza.

Em casos mais graves é possível observar:

• Sangramento nasal e urinário;
• Vômitos;
• Dificuldade de respirar;
• Manchas avermelhadas na pele.

ATENÇÃO: Você deve se atentar sempre à saúde do animal. É comum os donos só notarem a doença em um estágio mais avançado, o que dificulta o tratamento. Por isso, o diagnóstico precoce é fundamental para a recuperação.

 2) Fase subclínica:

Esta fase pode durar de 6 a 10 semanas, normalmente. O animal geralmente não apresenta nenhum sintoma clínico, mas as alterações podem ser verificadas nos exames de sangue.

Em alguns casos raros, é possível que ele apresente:

• Inchaço nas patas;
• Perda de apetite;
• Mucosas pálidas;
• Sangramentos;
• Cegueira.

Caso o sistema imune do animal não seja capaz de eliminar a bactéria, o animal poderá desenvolver a fase crônica da doença, que é a mais grave.

3) Fase crônica: 

A doença começa a assumir características de uma doença auto-imune, comprometendo o sistema imunológico. Os principais sintomas são:

• Perda de peso;
• Abdômen sensível e dolorido;
• Aumento do baço, do fígado e dos linfonodos;
• Depressão;
• Pequenas hemorragias (devido ao baixo número de plaquetas);
• Edemas nos membros;
• Pneumonia;
• Diarreias;
• Cansaço e apatia (devido à anemia).

A doença do carrapato pode levar a uma degeneração da medula, que é a parte do corpo responsável também pela produção dos glóbulos vermelhos, causando uma anemia profunda e podendo levar o pet a óbito.

ATENÇÃO: Você não deve esperar aparecerem dois ou mais sintomas antes de desconfiar da doença do carrapato. O seu bichinho tem maior probabilidade de cura se o diagnóstico for precoce e o tratamento iniciar rapidamente. Por isso, se você notar qualquer mudança no comportamento do seu animal, procure um profissional veterinário rapidamente.

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| Como posso confirmar se meu pet está com essa doença? |

A melhor forma de descobrir a doença é levando seu pet ao veterinário após observar qualquer mudança de comportamento. Geralmente, este diagnóstico é bem difícil, principalmente no início da infecção.

Dessa maneira, é necessária a realização de exames na clínica veterinária. Os exames de sangue mais comuns, como hemogramas ou leucogramas, já costumam ser suficientes para o diagnóstico das doenças transmitidas pelo carrapato marrom, porém, o veterinário pode pedir exames específicos, como a sorologia para hemoparasitose, que é completamente direcionado para detectar a presença da enfermidade.

A presença do carrapato, na fase aguda, é relevante para a confirmação da suspeita durante a avaliação clínica.

Vale ressaltar que, quanto mais cedo for diagnosticada a doença, maiores são as chances de recuperação e cura.

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| Como é o tratamento? |

Existe tratamento e cura tanto para a erliquiose quanto para a babesiose. Geralmente, o veterinário solicita a aplicação de soro, hemodiálise ou transfusão de sangue (em casos mais graves), e prescreve antibiótico (por exemplo, a doxiciclina) ou qualquer outro medicamento que possa ser mais adequado, dependendo de qual dos dois tipos de doença seu animal possui.

ATENÇÃO: Logo no início do tratamento, o pet apresenta uma melhora nos sinais clínicos. Um erro grave que muitos donos fazem é interromper o tratamento por acreditar que ele está curado.

NUNCA faça isso, pois embora o sintoma esteja controlado, é necessário maior tempo (semanas ou meses) para uma eliminação total do parasita.

O tratamento pode durar de 21 dias (se iniciado na fase aguda) a 8 semanas (se iniciado na fase crônica). Isso depende de quão cedo o diagnóstico foi dado, dos sintomas e da fase em que o animal se encontra no início do tratamento.

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| Como posso prevenir que meu pet adquira a doença do carrapato? |

Prevenir sempre é a melhor solução. Assim, você não precisa recorrer a um tratamento para seu pet. As principais medidas de prevenção são:

1) Mantenha uma boa higiene do animal, observando se há presença de carrapatos.

ATENÇÃO: Durante a inspeção no corpo do animal, verifique alguns lugares preferidos que os carrapatos costumam se fixar:

• Região das orelhas;
• Próximo aos olhos, nuca e pescoço;
• Entre os dedos das patas.

2) Use carrapaticidas (sabonetes, shampoos, coleiras, ampolas carrapaticidas) priodicamente no seu pet. Consulte o veterinário sobre qual é o mais indicado.

3) Mantenha o ambiente que seu pet fica sempre limpo, pois o carrapato pode se alojar  em vãos de pisos, batentes de portas, tapetes, sofás. Há linha de carrapaticidas próprios para o ambiente.

4) Se você morar em casa e tiver quintal, mantenha a grama do jardim sempre curta. Isso evita tanto o aparecimento de carrapatos quanto que eles se escondam embaixo das folhas.

5) Sempre evite o contato com cães estranhos. Hotéis para pets costumam ser perigosos pois você não sabe se os outros animais estão infectados ou não.

 OBSERVAÇÃO: Ainda não há uma vacina eficaz contra a doença.

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| O que devo fazer ao encontrar um carrapato no meu pet? |

Caso você encontre algum carrapato durante uma inspeção no seu pet, JAMAIS tente tirá-lo com a mão. É possível que alguma parte do parasita permaneça no corpo do animal, podendo causar infecções.

Ao invés disso, aplique algumas gotas de vaselina ou de parafina ao redor do carrapato, esfregue cuidadosamente até amaciar a pele do animal e depois tentar retirá-lo com cuidado, utilizando uma pinça específica, se for possível. Puxe-o após agarrar a parte do carrapato que fica bem próxima à pele do bichinho.

Sempre lave bem as mãos após terminar este procedimento.

Por fim, leve seu pet ao veterinário, pois se o carrapato estiver infectado e permaneceu por várias horas ou dias fixado no seu animal, ele pode ter se contaminado também.

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Fontes:

• tudosobrecachorros.com.br
• www.estimacao.com.br
• portaldodog.com.br
• www.webanimal.com.br

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